O prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), fez uma live na noite de quinta-feira (17), para responder perguntas dos munícipes e anunciar projetos e ações do mandato. Na oportunidade, o prefeito também falou sobre política e opinou sobre o suposto rompimento dos seus opositores, o ex-prefeito Elinaldo Araújo (União) e o ex-presidente da Câmara, Flávio Matos, que deixou o União Brasil e filiou-se ao Partido Liberal (PL).
Para o prefeito, o afastamento público é uma estratégia para se isentar de problemas relacionados a gestão passada. “Vocês viram a briga deles? Até o dia da eleição estavam unidos, todo mundo junto dizendo que era o melhor do mundo, que eles eram o melhor grupo do mundo, que estava tudo preparado. Quando a gente ganha a eleição que a gente vê o estrago que eles deixaram em Camaçari, aí começam a brigar um com o outro”, observou o petista.
No entanto, o prefeito acredita que a aliança dos dois políticos continua a mesma, com fortes ligações com o grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado por tentativa de golpe. “Lá agora é Bolsonaro 1 e Bolsonaro 2. Olha que tristeza, olha que fim triste. Bolsonaro 1 e Bolsonaro 2, o ex-prefeito e o ex-presidente da Câmara. Um ficou com o braço direito de Bolsonaro e o outro, com o braço esquerdo de Bolsonaro”, ironizou.
O prefeito também citou os problemas econômicos e ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tenta intervir no judiciário brasileiro a pedido da família Bolsonaro. Caetano relacionou a tentativa de intervenção externa com problemas identificados no município. “E Bolsonaro fazendo esse estrago no Brasil e eles também; o estrago que fizeram aqui em nosso município. Mas, graças a Deus nós estamos com muita fé, força e coragem para poder virar a chave desse município como estamos fazendo”, disse.
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ENFIM – Elinaldo fala sobre aliança com Flávio e cita mudança de comportamento
